quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O que muda com a medicalização dos gases

Para se adequarem às Resoluções 69/08 e 70/08 da Anvisa, as empresas do setor estão promovendo alterações internas e em seus processos.

Desde janeiro, todas as empresas fabricantes de gases medicinais devem estar regularizadas quanto à Autorização de Funcionamento, de acordo com o prazo estabelecido pela Resolução 69/08 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que descreve as Boas Práticas de Fabricação de Gases Medicinais. A mesma legislação ainda prevê 24 meses, a partir da data da Autorização de Funcionamento, para que as empresas obtenham o Certificado de Boas Práticas de Fabricação.
A resolução, que estabelece os requisitos mínimos a serem observados na produção industrial de gases medicinais, está promovendo mudanças nas empresas do setor. A Air Liquide Brasil, por exemplo, criou uma área específica para acatar plenamente às determinações da Anvisa. "Além disso, estamos realizando investimentos relevantes e revisões em procedimentos operacionais, que também atenderão a expectativa dos clientes e de todo o segmento de gases medicinais", informa o diretor da Atividade Medicinal da Air Liquide, Jamil Pícolo.
Já a Indústria Brasileira de Gases (IBG) contratou um consultor para orientar e cuidar dos papéis necessários para o cumprimento das novas regras, enquanto a White Martins criou um grupo de trabalho multifuncional para aderir às novas regras. "Estamos aprimorando o sistema de controle de lotes, permitindo a rastreabilidade dos produtos entregues aos clientes, entre outras ações", afirma o diretor de Desenvolvimento Medicinais da White Martins, Jorge Reis.
A Resolução 69/08 se aplica não somente à empresa que produz o gás medicinal, mas a todas aquelas que, sem realizar o processo completo, participam do controle, da elaboração de alguma etapa do processo, do fracionamento, do acondicionamento, da distribuição, do transporte e da importação do gás medicinal. No entanto, não se aplica à produção e ao manuseio dos gases medicinais em serviços de saúde para uso próprio, que estão sujeitos à legislação específica vigente.
Considerando que um gás medicinal é um gás ou uma mistura de gases destinados a tratar ou prevenir doenças em humanos ou administrados a humanos para fins de diagnóstico médico ou para restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas, a norma da Anvisa exige profissionais de nível superior legalmente habilitados, com conhecimento técnico sobre a produção e controle de gases medicinais, para a liberação dos lotes fabricados.
Desta maneira, as pessoas envolvidas na produção de gases medicinais devem conhecer as exigências de Boas Práticas de Fabricação relevantes para estes produtos e os aspectos de importância crítica e os riscos potenciais dos gases medicinais. O pessoal das empresas terceirizadas que possam influenciar na qualidade dos gases medicinais, bem como os motoristas dos caminhões-tanque, também devem ser treinados adequadamente.

Notificação dos gases
Além do regulamento técnico de Boas Práticas de Fabricação de Gases Medicinais, a Anvisa publicou a Resolução 70/08, sobre a Notificação de Gases Medicinais, que estabelece os requisitos mínimos para a garantia da qualidade, segurança e eficácia dos gases medicinais de uso consagrado. O órgão regulador considera de uso consagrado os gases de ampla comercialização de uso clínico bem conhecido ou os utilizados há mais de uma década e ressalta que os que não possuem essas características, como o óxido nítrico, por exemplo, devem ser submetidos às mesmas regras de registro de medicamentos novos.
De acordo com a norma, a legislação em vigor, relativa ao registro de medicamentos, não prevê as especificidades dos gases medicinais e determina que eles sejam notificados na Agência mediante peticionamento eletrônico, sendo que as empresas têm até janeiro de 2012 para se adequar.
Entre outros aspectos, a resolução prevê que os pedidos de notificação serão instruídos com a descrição e composição do gás medicinal e com os métodos de controle de qualidade utilizados, devendo ser indicada a farmacopéia de referência. A Notificação não exime as empresas das obrigações do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e das demais regulamentações sanitárias.
As empresas devem proceder a uma Notificação individual para cada gás medicinal e, caso ocorra modificação em algum dos dados informados na Notificação, é preciso proceder a uma nova para o produto e cancelar a anterior, simultaneamente. As misturas de gases medicinais elaboradas sob prescrição médica estão isentas de notificação desde que os gases componentes da mistura sejam notificados e que sua elaboração tenha a mesma qualidade dos gases medicinais notificados.
Todas as notificações devem ser renovadas a cada cinco anos, sendo que quando houver descontinuidade da fabricação do produto, as companhias devem notificar sua exclusão de comercialização, mediante peticionamento eletrônico. No site da Anvisa, será disponibilizada para consulta a relação de empresas e gases medicinais notificados, imediatamente após a realização da Notificação.

Cumprimento de prazos e concordância com as regras
A White Martins, empresa controlada pela Praxair - que opera em mercados como Europa, EUA e alguns países da América Latina, seguindo regras muito semelhantes às da Anvisa -, diz que está tomando todas as providências necessárias para atender às determinações da Agência dentro dos prazos definidos.
No entanto, informa que acompanha desde 2004 a discussão sobre as normas em fóruns específicos, envolvendo representantes da Anvisa, de empresas de gases medicinais, dos Conselhos dos Farmacêuticos e dos Químicos, da ABNT e representantes médicos.
A Air Liquide, por sua vez, afirma ter se antecipado às exigências em 2004, quando o grupo determinou a todas as suas subsidiárias que adotassem procedimentos similares nas operações, resultantes da experiência internacional. "Como a medicalização dos gases foi implementada em mercados como França, Portugal, Estados Unidos, Bélgica, Alemanha e Argentina, era apenas uma questão de tempo para que o Brasil também adotasse sistemática similar", argumenta Pícolo.
O presidente da IBG, Newton Oliveira, diz que a empresa está trabalhando para atender às exigências da Anvisa nos prazos determinados, mesmo sem concordar com elas. "As companhias presentes no mercado possuem bastante experiência e conhecimento técnico para oferecer produtos de qualidade, sendo que as novas regras só trarão despesas extras para elas, que poderão inclusive onerar os consumidores finais", destaca.
Já a Air Liquide Brasil apoia a iniciativa da Agência e destaca que a participação do órgão e das Vigilâncias Sanitárias estaduais promoverá não somente o controle das Boas Práticas de Fabricação de Gases Medicinais nos agentes produtores, bem como a regulação dos processos de aquisição destes produtos pelos hospitais, clínicas e demais usuários finais.
"O entendimento da White Martins é que as resoluções seguem uma tendência mundial que visa garantir a qualidade e a confiabilidade dos gases medicinais, beneficiando as instituições de saúde, os pacientes e a sociedade como um todo", finaliza Reis.

Amil vence na categoria e fica em 7º no geral

Empresa trabalha para conseguir acompanhar a mente do CEO e, assim, apresentar projetos como o de gestão de paciente de alto risco

Fazer um raio X do setor de saúde no Brasil é complexo. Primeiro, pela dimensão do País e, depois, pelas particularidades e deficiências regionais. Mas, quando se parte para a iniciativa privada, observa-se um esforço grande para melhorar processos, informatizar e automatizar tudo o que for possível, tendo em mente um simples - mas difícil - objetivo: a satisfação do paciente. Na Amil Participações não é diferente. No grupo, que possui operadora, hospitais, ambulatórios e medicina diagnóstica, a TI trabalha forte para gerar projetos que agreguem valor ao dia a dia da operação.
Em 2009, o maior desafio e talvez o que tenha rendido ao grupo a sétima colocação no estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, na visão do CIO, Telmo Pereira, foi a integração completa da área de saúde por meio de um projeto batizado de GPAC - gestão do paciente de alto risco. "É fazer com que o cliente passe pelos serviços médicos de forma integrada, acompanhar todos os procedimentos sem migrar base de dados", resume.
Parece algo simples, mas não é. A equipe de TI da Amil Participações vinha trabalhando no projeto desde julho de 2008. Em meados deste ano, a solução entrou em produção e a operação mesmo teve início em setembro último. Com isto, um funcionário da operadora pode acessar resultados de exames do paciente, marcar consulta ou internação na rede própria - tudo por meio de compartilhamento e um fluxo pré-determinado por tipo de doença.
O desenvolvimento do software ocorreu com ajuda de um parceiro terceirizado. A parte mais complexa, como Pereira lembrou, foi formatar o fluxo que cada tipo de paciente teria dentro da rede. Por exemplo, alguém com diabete tipo 1 em determinado nível precisa de atendimento X, exame Y e retorno em N dias. Era preciso descrever este tipo de caminho para diversos perfis, como hipertensos, que podem ter desenvolvido o problema por diversos fatores, como obesidade.
"Foi um projeto inovador e de integração, pelo qual acompanhamos o paciente do diagnóstico até a estabilização do quadro", explica. "O GPAC tem todo um trabalho de identificação patológica pelos programas de qualidade de vida, pelo primeiro contato ou ainda por meio de diagnóstico da empresa", detalha.
Para que o projeto fosse possível, houve um trabalho intenso de comunicação com as áreas de negócio e colaboração entre os três ramos da companhia. Pereira coordena os CIOs das divisões de operadora, serviços médicos (onde estão hospitais e ambulatórios) e medicina diagnóstica. São cerca de 150 colaboradores no total. O GPAC, além de dar mais segurança ao paciente que segue um caminho padrão dentro do plano, acaba, num segundo momento, gerando redução de custos, porque, com a abordagem adequada, é menos provável que esses pacientes precisem de internação ou tratamentos mais complexos.
Invadindo a mente do chefe
A integração por meio do GPAC realmente merece atenção por todo o suporte que garante aos pacientes de alto risco, mas a equipe de Pereira também está à frente de outros projetos, como o que visa à eliminação do papel na identificação do cliente. Em operação desde o fim de 2008, agora tudo é feito por meio da URA ou da plataforma web. "Ao ligar para marcar, já verificamos se o procedimento está liberado e o atendimento faz apenas uma rechecagem", avisa.
Entre a apresentação de um projeto e outro, o executivo, que conta com um orçamento de TI na casa de 2% do faturamento do grupo, estimado para 2009 em R$ 4 bilhões, frisa que a relação da TI com o negócio é extremamente importante. "A tecnologia da informação é conectividade, hardware, suporte; ela permite que as regras do negócio sejam mais fáceis." Para ele esta relação próxima vai além de conversas em reuniões. Pereira ensina que "o modelo é estar dentro da mente do CEO. Precisa estar ligado e dar o suporte necessário." Sem precisar o quanto do seu orçamento é destinado para inovação, o executivo garante que metade seria o essencial. "Não tem CEO que não esteja pensando em diferenciais. No ano que vem, lançaremos produto e o esforço para isto será grande."
Enquanto 2010 não chega, o executivo ressalta outro destaque entre os projetos que tocou neste ano. Trata-se da formação de uma espécie de junta médica para fechar diagnósticos complexos e, como a Amil Participações conta com hospitais em todo o País, esta comunicação pode ser por meio de teleconferência. "O projeto consiste em acessar todos os exames via portal e trocar ideias com outros médicos", comenta.
Os especialistas também podem consultar esses resultados pelo celular, notebook, conferindo mobilidade ao profissional, propiciando também a garantia de continuidade do atendimento mesmo quando está fora da base.
Recentemente, esta mesma publicação trouxe uma reportagem sobre o setor de saúde abordando principalmente a TI dentro dos hospitais. O diagnóstico foi de desafio intenso e que o caminho a ser percorrido pela área era de trabalho árduo. Alguns grupos conseguem se diferenciar, sobretudo os privados, por conta de gestores que acreditam no potencial tecnológico e no salto de qualidade que pode ser dado ao investir em inovação, colocando à disposição não apenas orçamento, mas possibilidade de capacitar pessoas.
No caso da Amil Participações, a boa colocação reflete o valor dado à TI e também insere a empresa no contexto de firmas que acreditam no processo de inovação. Como deduz Telmo Pereira, "empresa de capital aberto sempre tem de usar a TI para melhorar a qualidade e ter diferenciais."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Saúde nos Negócios

Edison Cunha discute os tópicos presentes na agenda dos empresários do segmento de seguro-saúde

Na agenda dos empresários do segmento de seguro-saúde, vários tópicos ocupam espaço para discussão: aumento da sinistralidade decorrente de procedimentos mais onerosos e recentes epidemias, conformidade com as exigências da ANS (Agência Nacional de Saúde), portabilidade dos planos, geração de caixa, inadimplência, crescimento versus consolidação, dentre outros itens.
Todas estas questões merecem pelo menos o esclarecimento do que precisa ser feito para conviver com as mudanças que ocorrem no segmento e também no próprio sistema de gestão e comercialização do negócio. O fato é que a rapidez e eficiência nos diagnósticos de doenças crônicas e a assertividade dos tratamentos com medicamentos mais eficazes convivem agora com a escassez de recursos na área.
O atendimento às resoluções da agência reguladora cria um conflito de interesses entre os prestadores de serviços e os usuários finais, impactando diretamente no desempenho das empresas de menor escala de atendimento, que se veem obrigadas a abrir espaço para os competidores mais bem estruturados à nova realidade, tendendo, assim, a desaparecer do mercado de saúde inúmeros players.
Neste cenário de aparente indefinição no segmento, a dúvida que assola os empresários é crescer e adquirir musculatura para competir ou consolidar as operações a um nível adequado de sobrevivência.
Sem dúvida, o interesse maior de cada empresário é continuar crescendo de forma sustentável e, para tanto, planejar este crescimento se faz necessário. O exercício de reflexão estratégica passa por estabelecer uma visão externa do mercado e uma visão interna das competências que a organização deve ter para competir.
Começando pelo ambiente externo, é necessário monitorar os aspectos que impactam no desempenho do setor, tais como: perspectivas de crescimento, evolução da renda per capita da população abrangida, índices macroeconômicos e fatores inerentes à competição, incluindo a concorrência, política de preços, canais de venda, potenciais nichos de mercado e escopo de atuação geográfica.
De posse destas informações, alguns questionamentos deverão ser formulados para definir a estratégia a ser seguida. E isso passa pela definição dos mercados-alvo, os clientes potenciais em cada segmento, o tamanho do mercado, as tendências econômicas e tecnológicas, os competidores existentes no mercado-alvo, os players emergentes, dentre outras informações.
Com esta visão de mercado e demais variáveis, é possível a formulação de uma estratégia visando o aproveitamento das oportunidades ou na conquista de clientes insatisfeitos com os concorrentes.
Entretanto, a organização deve estar preparada para este crescimento e isto significa torná-la mais ágil, ter equipes preparadas para administrar a mudança, conhecer suas competências essenciais e alavancar seus pontos fortes quando as oportunidades surgirem.
Para tanto, deverá promover uma reestruturação nos processos de atendimento, agilizando as decisões, estabelecendo metas de desempenho alinhadas à estratégia, integrando as informações fazendo uso da tecnologia e automação, redimensionando recursos e atuando no controle e redução dos custos e despesas, principalmente no momento em que experimentar o crescimento.
Um ponto em comum em todas as organizações que vêm conseguindo bons resultados é a profissionalização de suas administrações, assunto que adquiriu importância no setor de saúde nos últimos anos.
As recompensas que advém de uma reflexão estratégica são várias e as empresas que não se sentem preparadas para conduzir este processo tem buscado apoio na consultoria para atuar como facilitadora, provedora de metodologias e integradora das idéias que fluem durante todo este exercício. Assim, quem pretende mudar uma organização deve procurar conhecê-la, descobrir sua identidade, sua cultura e seus valores, sem procurar impor modelos pré-concebidos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

81% da população está satisfeita com planos de saúde

GfK entrevistou cerca de 1000 pessoas das classes A, B, C e D para medir o grau de satisfação em relação a serviços públicos e privados.

Segundo pesquisa desenvolvida pela GfK Brasil, mais de 81% dos brasileiros que usufruem de plano de saúde estão satisfeitos com o serviço. Cerca de 45% dos entrevistados tinham planos de saúde, e de uma escala apresentada de zero a dez para medir a satisfação com o serviço, o grau medido foi de 7,54. A pesquisa ainda aponta que 27% das pessoas deram nota máxima a seus planos, enquanto 3,1% deram a nota mínima. No caso da saúde pública, o quadro cai consideravelmente. A média de satisfação marcou 4,22 pontos, e, dos usuários, 21% deram nota mínima ao serviço, enquanto 7,2% deram nota máxima.O estudo foi realizado por meio de mil entrevistas entre as classes A, B, C e D, em 12 capitais e regiões metropolitanas. Entre elas, o serviço público melhor avaliado foi o de São Paulo, com 4,82 pontos. O Rio de Janeiro teve uma média inferior, com 3,09 pontos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Apesar da crise econômica, Unimed-BH expande em 13,3%

É o melhor desempenho já registrado pela operadora, que fechou sua receita operacional bruta em R$ 1,57 bilhão


A Unimed-BH encerrou o ano de 2009 com um crescimento da receita operacional em 13,3%, consolidada em R$ 1,57 bilhão, apesar dos efeitos causados pela crise econômica que afetou o mercado de saúde, com um declínio de crescimento de 5% para menos de 3% no período. Trata-se do melhor desempenho comercial registrado pela operadora.Também houve uma expansão de sua base de clientes em 12,2%, fechando o ano com aproximadamente 835 mil beneficiários, a maior carteira do Sistema Unimed no país.Em números absolutos, a carteira da Unimed-BH somou no período de 2006 a 2009 a quantia de 267 mil novos clientes, 90 mil somente no último ano. Tal número representa um salto de 46,9%, e é equivalente, de acordo com a ANS, à incorporação de duas operadoras de grande porte, acima de 100 mil vidas. Entre os fatores responsáveis pelo crescimento está a estratégia de vendas e relacionamento focada no segmento empresarial, que responde por 75,5% do total de clientes. Para este ano, a meta da operadora é levar a carteira a 865 mil vidas.No período de quatro anos, a cooperativa cumpriu um programa de investimento com mais de R$ 100 milhões, voltados para a expansão de sua rede própria, com a abertura de quatro unidades. Ainda, R$ 30 milhões foram destinados para acreditação de hospitais contratados, e como resultado do programa 75% das internações já ocorrem em serviços com certificação de qualidade. Segundo a Organização Nacional de Acreditação (ONA), Belo Horizonte é a capital com o segundo maior parque hospitalar acreditado do Brasil.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Anvisa regulamenta venda de produtos de conveniência em farmácias


Cerca de 60 mil drogarias adquiriram autorização judicial que as desobrigaram a cumprir a medida
Entra nesta quinta-feira, 18, a resolução que regulamenta a venda de produtos de conveniência e medicamentos em farmácias, determinada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Porém, sem validade completa. Aproximadamente 60 mil drogarias adquiriram autorização judicial que as desobrigaram a cumprir a medida.Apesar de não informar dados, a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), informou que o número é correspondente à maioria das farmácias no país. Tal resolução proíbe a venda de produtos alheios à saúde, o que inclui produtos como comidas e bebidas, e obriga que remédios sem prescrição médica fiquem atrás do balcão.Encomendadas pela Abrafarma em 2009, uma pesquisa do Ibope revela que 77% dos consumidores desta área acreditam que farmácias devem oferecer, também, outros produtos. Além de medicamentos, as farmácias ainda podem vender plantas medicinais, cosméticos, produtos de higiene pessoal, produtos de autoteste para diagnósticos, produtos médicos com uso autorizado para leigos, mamadeiras e chupetas, barbeadores e lâminas, brincos estéreis para perfuração da orelha, essências florais para floralterapia, alimentos para dietas específicas e complementos alimentares, mel, própolis e chás, vitaminas e minerais.
Fonte: Saúde Business Web

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

iPhone com foco em Saúde

Rede de clínicas desenvolve aplicativo para que médicos façam pré-admissão de pacientes por meio do iPhone

Em 2008, quando a Apple anunciou que daria suporte ao Microsoft Exchange no iPhone, foi o que bastou para que o CEO da RehabCare e fã do iPhone, John Short, se convencesse de que esse era apenas o início do impacto do aparelho no mundo dos negócios. "Nosso CEO ergueu seu iPhone e disse: "este será o novo computador de todos"", relembra o CIO Dick Escue. Pouco depois disso, Escue e sua equipe começaram a trabalhar em um aplicativo, baseado em celular inteligente, para a pré-admissão de pacientes nas clínicas da RehabCare, um serviço de reabilitação física que atende os EUA, entre 33 clínicas de reabilitação e hospitais. A RehabCare compete por pacientes que precisam de reabilitação seguindo a liberação de hospitais e respondendo às referências de situações críticas. Embora Short e Escue prefiram a interface do iPhone, o aplicativo de pré-admissão pode ser usado em BlackBerrys, assim como em outros dispositivos. A característica mais importante do aplicativo é a verdadeira mobilidade, para que os clínicos não precisem mais de um laptop para checar e-mails para receber alertas de referências ou mesmo para preencher o formulário de pré-admissão. Depois de receber as referências, o clínico, geralmente, vai até o hospital para entrevistar equipes médicas e, se possível, o paciente e sua família. Ele envia as informações sobre o paciente para o aplicativo do iPhone que o repassa para o diretor médico para aprovação final, provavelmente também usando seu iPhone. A RehabCare pensa em como otimizar ainda mais o processo - por exemplo, trabalhando com os hospitais para estruturar as informações referenciais enviadas via e-mail, de modo que elas sejam enviadas diretamente para o aplicativo de pré-admissão, contou Escue. Mas ele não recebeu um cheque em branco para desenvolver o aplicativo de smartphone e, na verdade, seu objetivo era criar algo que não exigisse nenhum investimento adicional em infraestrutura de TI. Depois de considerar várias opções, a RehabCare desenvolveu o protótipo de um aplicativo móvel em quatro dias, com a ajuda da empresa consultora de computação em nuvem, Appiro, que roda na plataforma da Salesforce.com. Os desenvolvedores usam a linguagem de programação Apex, da Salesforce, para escrever o aplicativo, que roda nos servidores do data center da provedora. Os criadores de conteúdo podem trabalhar mais rápido porque a Apex permite que os programadores criem interfaces para funções específicas, mas a lógica central e a capacidade do banco de dados da plataforma online da Salesforce já existe, o que permite apenas a personalização limitada. Essa abordagem representou uma nova maneira de criar, rapidamente, o aplicativo da RehabCare. A primeira versão do aplicativo não foi perfeita, "mas decidimos que não teria problema porque poderíamos reconstruí-la rapidamente", avalia Escue. A RehabCare paga uma taxa de assinatura mensal para hospedar o aplicativo do iPhone na Salesforce.
A satisfação com o aplicativo foi tamanha que a rede de clínica já trabalha no desenvolvimento de uma segunda aplicação, que deve estar pronta neste mês. Ela servirá para que 12 mil terapeutas possam resgatar informações e registros de tratamentos em seus iPhones dependendo da fase de tratamento de cada paciente. Espera-se que o aplicativo possa melhorar a produtividade e a precisão: os terapeutas receberão direcionamento específico quando estiverem com um paciente, podendo, assim, eliminar horas de trabalho colocando informações no sistema após o trabalho. O aplicativo é desenvolvido por um fornecedor de software especialista que não é parceiro da Salesforce, portanto, não irá rodar no Force.com, e será nativo do iPhone. A RehabCare quer manter aberto seu leque de opções. Seus executivos estão impressionados com o sistema operacional Android do Google. Como não é proprietário como o iPhone, o Android deve atrair mais desenvolvedores de software e fabricantes de dispositivos, resultando em mais opções para a empresa, racionaliza Escue. "Se manter preso a um fornecedor é sempre um problema", pontua. "O iPhone é um produto maravilhoso, mas outras opções podem existir no futuro, como o Android, que nos parece uma escolha interessante".

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ministério da Saúde economizou R$ 118 mi em remédios

O ministério adquire 32 tipos de remédios, sendo que os estrangeiros absorvem 72% do orçamento para as compras, que é de R$ 1 bilhão
O Ministério da Saúde reduziu em quase 12% os gastos com as compras de medicamentos para tratamento da aids neste ano, o equivalente a uma economia de R$ 118 milhões.
As grandes compras do governo para abastecer todo o país e os esforços para a quebra de patentes, que possibilitam a produção nacional do remédio ou a importação do genérico (mais barato) colaboram para a queda no custo dos contratos com os laboratórios, segundo a diretora do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.
O ministério adquire 32 tipos de remédios, sendo 13 nacionais e 19 estrangeiros. Os últimos absorvem 72% do orçamento para as compras, que é de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Segundo a diretora, em 2008, depois de pressão do ministério e de organizações da sociedade civil, não foi reconhecida a patente do antirretroviral tenofovir, que faz parte do tratamento de aids e da hepatite B crônica. Com isso, o preço do comprimido caiu de R$ 5,08 para R$ 3,50 - o que significou uma economia de R$ 47,4 milhões.
Outro exemplo, citado pela diretora, foi o licenciamento compulsório, conhecido como quebra de patente, do efavirenz há quatro anos. Desde então, a queda com as compras desse medicamento foi de R$ 204 milhões, conforme Mariângela Simão.
Segundo a diretora, com a diminuição nos gastos, o ministério quer ampliar a oferta de remédios mais caros para pacientes resistentes às drogas atuais. De 2003 a 2009, já foram incluídos três remédios para esse grupo e outro está sob análise do ministério para passar a ser ofertado ainda neste ano. "Com essa redução, podemos incluir cerca de 15 mil pessoas por ano no tratamento", disse Mariângela Simão. Atualmente, 191 mil pessoas estão em tratamento contra a aids.

Notícias dos Setores de Assistência Médica & Odontológica

SULAMÉRICA SAÚDE: NOVA SUPERINTENDENTE

A SulAmérica Saúde acaba de contratar a administradora e atuária Ana Cristina Novaes Costa. A executiva assume a recém-criada superintendência de Relacionamento com Clientes da área de saúde, na categoria de planos administrados dentro do segmento empresarial. Ana chega à companhia para aprimorar o relacionamento com as empresas clientes da seguradora e ampliar o leque de serviços e facilidades oferecidos, de maneira personalizada. Ana Cristina acumula experiência de 15 anos no mercado de seguros, tendo atuado no desenvolvimento de produtos e serviços no ramo de Saúde Empresarial, além da comercialização de seguros nas áreas de Saúde, Vida e Ramos Elementares. É formada em Ciências Atuariais, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Administração de Empresas com ênfase em Marketing, pela Fundação Armando Álvares Penteado.(Fonte: Assessoria de Imprensa)

EM TEMPO: FENASAÚDE - NOVA DIRETORIA

A nova diretoria da FenaSaúde começou seu mandato, que vai até 2013, nessa segunda-feira (08). O presidente empossado é Heráclito de Brito Gomes Junior (Bradesco Saúde S/A). Seus vice-presidentes são Edson Godoy Bueno (Amil Assistência Médica Internacional Ltda), Gabriel Portella Fagundes Filho (Sul América Companhia de Seguro Saúde), Geraldo Rocha Mello (Medial Saúde S/A) e Paulo Sergio Barros Barbanti (Grupo Notre Dame Intermédica-Intermédica Sistema de Saúde S/A). Os diretores são André do Amaral Coutinho (Omint Serviços de Saúde Ltda), Dalmo Claro de Oliveira (Unimed Seguros Saúde S/A), Edson Machado Monteiro (Brasilsaúde Companhia de Seguros), Eduardo Ribeiro do Valle Vidigal (Marítima Saúde Seguros S/A), João Carlos Gonçalves Regado (Golden Cross Assistência Internacional de Saúde), Luiz Fernando Butori Reis Santos (Unibanco Saúde Seguradora S/A), Newton José Eugênio Pizzotti (Porto Seguro - Seguro Saúde S/A), Paulo Miguel Marracini (Allianz Saúde S/A). Os membros efetivos do Conselho Fiscal Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa (Bradesco Saúde S/A), João Afonso Espírito (Medial Saúde S/A) e Laênio Pereira dos Santos (Sul América Companhia Nacional de Seguros). Os suplentes são George Ricardo Martins de Souza (Cia. Excelsior de Seguros), José Fernando Romano Furnê (Brasilcap Capitalização) e José Maria Souza Teixeira Costa (Cia. de Seguros Aliança da Bahia).(Fonte: CNSEG)

Empresas concorrem para gerir Hospital do Subúrbio na Bahia

Grupos Vita e Facility disputam com Promédica e Dalkia contrato de mais de R$ 50 milhões - O governo da Bahia também apostou no modelo de parceria público-privada para a administração de serviços. Visando a eficiência dos serviços de saúde no Estado, o governo lançou um edital de licitação para a gestão do Hospital Geral do Subúrbio, em Salvador.
Há dois grupos disputando a gestão, que terá o prazo de 10 anos: os grupos Vita e Facility e a Promédica e Dalkia. Os investimentos giram em torno de R$ 50 milhões, aproximadamente, por conta das empresas, e o governo entregará a estrutura física do hospital e arcará com o custeio operacional.
Entre os dias 23 e 25 deste mês, acontecerá o leilão que definirá o grupo responsável pela administração da instituição. Das três etapas para definir as empresas gestoras, duas já foram realizadas. Na primeira audiência, realizada na terça-feira, 2, os consórcios apresentaram as garantias para a gestão do hospital. Passada a análise de propostas técnicas, realizada na sexta-feira 5, um leilão para definição do consórcio escolhido deverá realizado entre os dias 23 e 25. O prazo foi definido em audiência na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Para o business developer das áreas de instituições de saúde e educação da Dalkia, Alexandre Lima Ribeiro, este momento é positivo, um marco zero na evolução deste tipo de gestão. "Acredito que estamos colaborando positivamente para criar a cultura de PPPs no Brasil", explica, apontando os benefícios deste sistema. "Os investimentos são grandes, e o prazo de dez anos é suficiente para criar a consistência necessária para gerar um hospital de qualidade para as pessoas", conta o executivo, que está confiante em relação à licitação. "A Dalkia possui mais de 30 contratos de parceria público-privada internacionalmente. Os mais recentes foram no México e no Peru", ressalta, apontando a Promédica como uma grande parceira em relação a esse projeto. "A Promédica é uma parceira ideal por se tratar de um grupo baiano. Por conhecer o cenário da região, sabe claramente onde e como investir recursos", finaliza.
O presidente da rede Vita, Edson Santos, concorda com o sucesso deste modelo de gestão. "A gestão compartilhada se provou mais do que útil, uma ferramenta comprovada. Mais do que nunca empresas buscam serviços terceirizados para otimizar sua qualidade", pontua. "A ideia é reduzir a abrangência final do resultado de trabalho, pois muitas vezes é mais viável gerenciar um contrato com uma empresa, e não um grande número de pessoas, direcionando serviços a empresas competentes", analisa Santos, cuja empresa possui projetos de gestão compartilhada em andamento que abrangem a América do Sul, e, recentemente, ganharam um projeto no Hospital da Mulher, no Rio de Janeiro. O Hospital Geral do Susbúrbio começou a ser construído em 2008, e recebeu investimento de R$ 42,1 milhões. A instituição conta com 248 leitos, sendo 30 de UTI.(Fonte: Saúde Business)

Resolução da ANS sobre cooperativas médicas será anulada

Cláusula diz que o estatuto não pode impedir os profissionais cooperados de se credenciarem a outras operadoras de planos de saúde - A Câmara analisa o Projeto de Decreto Legislativo 2349/09, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que susta a resolução normativa 175, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Publicada em 2008, a norma obriga as cooperativas médicas a incluírem cláuula restritiva em seus estatutos sociais.
A cláusula diz que o estatuto não pode impedir os profissionais cooperados de se credenciarem a outras operadoras de planos de saúde. E determina que seja considerado nulo qualquer dispositivo que possua cláusula de exclusividade.
Arnaldo Jardim argumenta que a resolução viola a legislação cooperativista (Lei 5764/71). De acordo com a lei, alteração de estatuto só é autorizada com o voto de 2/3 dos cooperados reunidos em assembleia geral.
"Cabe à ANS regular a atuação das operadoras, prevendo condutas e impondo penalidade, mas não pode interferir na redação dos estatutos", afirma o autor.
Tramitação
Antes de ir a Plenário, a proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.(Fonte: Agência Câmara)

CIO da Unimed Curitiba fala sobre expectativas para 2010

Dentre os diretores de TI do GUCIO-PR consultados, 46% planejam ampliar os orçamentos em relação a 2009 - Não dá para dizer que 2009 tenha sido um ano de todo atípico. Disputar verbas apertadas com outros departamentos, rever estratégias, acompanhar lançamentos e negociar com os parceiros tecnológicos melhores custos faz parte da rotina dos gestores dos departamentos de tecnologia de informação há muito tempo.
De fato, os diretores de TI das empresas do estado do Paraná consultados sobre o impacto da crise econômica em seus orçamentos revelaram que o ano que passou foi pautado pela revisão de investimentos e despesas. Das 30 empresas que responderam a uma consulta, 73% informaram redução nas verbas previstas. Os cortes atingiram infraestrutura, aplicações e quadro de pessoal.
Na outra ponta, o mercado fornecedor também teve que se desdobrar para encaixar os projetos dentro da nova realidade dos clientes. Sorte que os provedores se mostraram bastante flexíveis e criaram alternativas inteligentes para viabilização e manutenção de projetos.
Para o ano de 2010 as empresas do Paraná têm uma expectativa otimista com relação aos investimentos previstos. Dentre os diretores de TI consultados, 46% planejam ampliar os orçamentos frente a 2009. As principais iniciativas estão na atualização de infraestrutura, processos de segurança da informação, portais web, enterprise content management (ECM), business intelligence (BI), além de aplicações específicas de logística, controle de produção e automação de força de vendas.
Os CIOs também relatam que a dependência do negócio em relação aos serviços de tecnologia da informação e as regulamentações dos setores onde atuam têm exigido medidas de contingência cada vez mais robustas para redução de riscos, como sites backup e planos de recuperação de desastres.
A oferta tecnológica tem apresentado inúmeras oportunidades para melhorarmos o negócio e o board das organizações não resiste a um business case bem elaborado. O grande desafio tem sido viabilizar os investimentos e manter a base instalada que naturalmente é depreciada e sofre o impacto do crescimento vegetativo da utilização dos serviços. Viabilizar os investimentos nestes dois campos continuará a ser um bom desafio na rotina dos CIOs. *Gilmar Ragonetti é CIO da Unimed Curitiba e coordenador do GUCIO do Paraná. O executivo escreveu com exclusividade para InformationWeek Brasil.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Queixa contra Planos de Saúde cresce 28% em 2009

Cobertura negada e alta nas mensalidades são os principais motivos de reclamações

Em 2009, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu 122.008 demandas de clientes, das quais 20.034 foram denúncias contra operadoras de planos de saúde. O número de queixas é 28% maior que o registrado no ano anterior.
Cobertura negada - quando a operadora não autoriza a realização de um determinado procedimento ou consulta - foi um dos temas que mais motivaram reclamações dos consumidores no ano passado. Problemas com os contratos e regulamentos das operadoras também figuram entre os mais denunciados pelos clientes no ano passado. Os usuários também se queixaram do aumento abusivo das mensalidades. Nos anos anteriores, esses já eram os principais problemas apontados pelos clientes de convênios.
Tendência de alta
A tendência é de que as queixas contra convênios só aumentem, estima Daniela Trettel, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
Em 2009, foram registradas 3,27 reclamações para cada 10 mil usuários de planos de saúde. Em 2008, havia apenas 1,92 reclamação para cada 10 mil clientes.
A advogada aponta a impunidade como um facilitador de más práticas entre as operadoras. "Mesmo quando as empresas são multadas pela ANS, leva um tempo enorme até que elas efetuem o pagamento à agência", disse ela ao Jornal da Tarde.(FONTE: JORNAL DA TARDE)

ANS: ALTERAÇÕES NO SIP PARA 2010

A ANS estabeleceu um novo padrão para as informações do Sistema de Informações de Produtos (SIP), enviadas regularmente pelas operadoras de planos de saúde. A proposta utiliza padrões já existentes e disponíveis em outros bancos de dados e sistemas de informações, permitindo uma compatibilização com os diversos sistemas de informação em saúde hoje existentes e possibilitando uma melhor utilização das informações coletadas. No padrão definido os dados passam a ser enviados pelas operadoras para a ANS em arquivos no formato XML.
Em relação às informações assistenciais, as principais adequações necessárias são:
- As informações passam a ser referentes somente aos beneficiários com contrato com a própria operadora, independentemente de compartilhamento de risco/repasse da assistência para outras operadoras;
- As informações assistenciais devem possuir a identificação do trimestre de ocorrência dos eventos;
- As operadoras médico-hospitalares com 50 mil ou mais beneficiários e as operadoras exclusivamente odontológicas com 20 mil ou mais beneficiários deverão alocar as informações de "Eventos ocorridos" e "Total de despesa líquida" conforme Unidade Federativa de ocorrência dos eventos.(FONTE: ANS)