segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Queixa contra Planos de Saúde cresce 28% em 2009

Cobertura negada e alta nas mensalidades são os principais motivos de reclamações

Em 2009, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu 122.008 demandas de clientes, das quais 20.034 foram denúncias contra operadoras de planos de saúde. O número de queixas é 28% maior que o registrado no ano anterior.
Cobertura negada - quando a operadora não autoriza a realização de um determinado procedimento ou consulta - foi um dos temas que mais motivaram reclamações dos consumidores no ano passado. Problemas com os contratos e regulamentos das operadoras também figuram entre os mais denunciados pelos clientes no ano passado. Os usuários também se queixaram do aumento abusivo das mensalidades. Nos anos anteriores, esses já eram os principais problemas apontados pelos clientes de convênios.
Tendência de alta
A tendência é de que as queixas contra convênios só aumentem, estima Daniela Trettel, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
Em 2009, foram registradas 3,27 reclamações para cada 10 mil usuários de planos de saúde. Em 2008, havia apenas 1,92 reclamação para cada 10 mil clientes.
A advogada aponta a impunidade como um facilitador de más práticas entre as operadoras. "Mesmo quando as empresas são multadas pela ANS, leva um tempo enorme até que elas efetuem o pagamento à agência", disse ela ao Jornal da Tarde.(FONTE: JORNAL DA TARDE)

ANS: ALTERAÇÕES NO SIP PARA 2010

A ANS estabeleceu um novo padrão para as informações do Sistema de Informações de Produtos (SIP), enviadas regularmente pelas operadoras de planos de saúde. A proposta utiliza padrões já existentes e disponíveis em outros bancos de dados e sistemas de informações, permitindo uma compatibilização com os diversos sistemas de informação em saúde hoje existentes e possibilitando uma melhor utilização das informações coletadas. No padrão definido os dados passam a ser enviados pelas operadoras para a ANS em arquivos no formato XML.
Em relação às informações assistenciais, as principais adequações necessárias são:
- As informações passam a ser referentes somente aos beneficiários com contrato com a própria operadora, independentemente de compartilhamento de risco/repasse da assistência para outras operadoras;
- As informações assistenciais devem possuir a identificação do trimestre de ocorrência dos eventos;
- As operadoras médico-hospitalares com 50 mil ou mais beneficiários e as operadoras exclusivamente odontológicas com 20 mil ou mais beneficiários deverão alocar as informações de "Eventos ocorridos" e "Total de despesa líquida" conforme Unidade Federativa de ocorrência dos eventos.(FONTE: ANS)

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