quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Diferencial da Gestão Hospitalar


Os hospitais particulares estão ganhando cada vez mais sua merecida importância no sistema de saúde brasileiro, pois sabemos da decadência do poder público nesse setor. E para vencer nesse mercado é preciso desenvolver um diferencial capaz de fidelizar aqueles que por alguma eventualidade precisarem da assistência médica específica ao seu caso. O que fazer para que todas ocasiões de emergências, fatalidades ou pequenos males a pessoas logo procure o seu hospital? Qual seria o diferencial de um hospital poderia ter em relação aos outros?

Primeiramente, vamos analisar o contato, paciente – hospital, podemos considerar até o mais importante, pois é neste momento que a organização recebe o seu cliente e pode dar decepcionar ou agradá-lo. A recepcionista deva está preparada emocionalmente para se deparar com vários casos, pois as pessoas que procuram este segmento estão, em muitos casos, incomodadas com algum tipo de ‘’ dor ‘’ e necessitam imediatamente ser curadas. A funcionária deste cargo deva recepcionar com cordialidade, total ética e com simpatia (sorriso).

Imaginem agora você chegando num hospital com uma alergia que o deixa totalmente zangado e com constrangimentos. A cura logo busca para sancionar aquele problema chato, porém você se depara com uma recepcionista que parece que comeu suchi estragado, que não lhe atende com atenção ou que não serve a você um cafezinho ou água e mal lhe deseja uma boa noite. Sua reação vai ser de desconforto, parece que sua dor aumenta e finalmente sua face começa a ficar enrugada. A conseqüência é clara e devida essa pessoa nunca mais pisará neste hospital, você pisaria? Qual tipo de atendimento ideal que seu cliente está realmente necessitando?

O ideal é:

- Atender começando com um bom dia, boa tarde ou boa noite e só depois dizer em que posso ajudá-lo? Nunca fale ‘’ Pois não ‘’ Palavras negativas são inapropriadas.
- Atenda com um sorriso mostre a pessoa que você está pronta para pestar um excelente atendimento.
- Procurar sempre atender de forma a cativar a pessoa, ter excelente comunicação verbal, sem pressa para falar e evitar a palavra ‘’ não ‘’.
- Ao final do atendimento ofereça um cafezinho, água ou chá caso não tiver seja cortês pedindo a pessoa ‘’ por gentileza, poderia aguardar um pouco, logo chamarei o Sr ou Sra. para ser atendido? ‘’. Finalize com um sorriso e dizendo muito obrigado.

Empresas médicas devam se preocupar primordialmente pela qualidade do atendimento, humanizando filas, evitar demoras no atendimento e menos burocracias. Quando procuramos um hospital ou clínica buscamos pela qualidade no atendimento do médico/recepcionista, ambiente seguro e saudável, conforto e principalmente a paz, sempre buscando a cura definitiva para o problema de saúde.

Agora vamos às atitudes que fazem a diferença na hora do atendimento ao cliente/paciente e que, certamente, o fidelizarão à sua empresa.

Atendimento (Recepção): sempre agradável; cortês; simpático, as vezes terá que ser compreensivo em alguma situação; disponibilizar alguma leitura para que o paciente leia enquanto não atendido pelo médico.

Atendimento (Médico): imparcial; agradável, empreendedor, fazendo com que o cliente se encante com o seu atendimento e hospitalidade; se possível imprima alguma cartilha que faça com que a pessoa evite esse tipo de doença, assim estará pensando na saúde do paciente no hoje e no amanhã.

Ambiente: sempre transmitindo paz, tranqüilidade; coloque um som que transmita a paz como som de águas, pássaros ou mesmo algum tipo de música que transpire a serenidade; evite barulhos.

Depois de ler este artigo percebemos como é simples obter o diferencial da Gestão Hospitalar basta iniciativa, criatividade, liderança e principalmente empreendedorismo de todos os funcionários.

Eduardo Medeiros
29/07/2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gestão de energia ajuda a reduzir custos nos hospitais


Mapear o consumo e negociar na hora de fechar o contrato são estratégias que ajudam na administração dos recursos

Os benefícios por gerenciar adequadamente o consumo de energia de um hospital vão muito além de poupar recursos naturais e atender as boas práticas ambientais. A gestão adequada da energia utilizada em uma unidade hospitalar pode trazer impactos diretos no orçamento da instituição de saúde.

O bom gerenciamento energético começa no planejamento de projetos complementares de um hospital. De acordo com o diretor de engenharia da empresa Engenharia Clínica, Lucio Flavio de Magalhães, um dos primeiros passos para o consumo adequado de eletricidade é o dimensionamento de cargas, ou seja, a quantidade de Kilowatts que um equipamento médico consome. "Com o dimensionamento de carga conseguimos mapear o consumo de todos os aparelhos utilizados no hospital e dessa forma mensurar a quantidade de energia que será gasta, reduzindo o índice de desperdício", afirma o engenheiro.

Outro ponto levantado por Magalhães, que afeta diretamente o orçamento de uma instituição, é o contrato de fornecimento de eletricidade com a operadora de energia. "Caso o planejamento de consumo não seja feito, um hospital pode consumir mais energia do que o previsto pelo contrato e pagar multas bem altas pelo excesso de energia consumida", completa.

A instalação de geradores movidos a combustíveis fósseis também é uma alternativa para a redução na conta de luz dos hospitais, mas nesse caso devem ser levados em consideração as questões ambientais e de infraestrutura da unidade para abrigar tais equipamentos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Projeto retira exclusividade de médico em perícias para aposentadoria


Pela lei atual, essas perícias só podem ser feitas por médicos.
A proposta altera a Lei 8.213/91

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7200/10, do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que estende a outros profissionais da área de saúde a competência para realizar perícias da Previdência Social para a concessão de aposentadoria por invalidez. Pela lei atual, essas perícias só podem ser feitas por médicos. A proposta altera a Lei 8.213/91.

Segundo Berzoini, a mudança permitirá melhor aproveitamento pela Previdênciade profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais. A mudança também permitirá que a avaliação pericial seja feita de modo multidisciplinar. Com isso, segundo Berzoíni, o relatório final de avaliação da capacidade de trabalho vai demonstrar uma realidade mais completa, transparente e justa.

O projeto também foi assinado pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) e pelos deputados Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Pepe Vargas (PT-RS) e Roberto Santiago (PV-SP).

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

GE Healthcare inaugura primeira fábrica no Brasil

Nova planta montará equipamentos de Raios X e Mamografia ainda por meio de fornecedores internacionais

A GE Healthcare inaugurou nesta quarta-feira (21) sua primeira fábrica de equipamentos médicos no Brasil, e também na América do Sul. As estimativas de investimentos para o empreendimento, localizado em Contagem (MG), são de US$ 50 milhões ao longo de dez anos.

No primeiro momento, a nova planta montará equipamentos de Raios X e Mamografia ainda por meio de fornecedores internacionais. De acordo com a presidente da companhia para a América Latina, Cláudia Goulart, o início para comercialização dos produtos está prevista para outubro deste ano.

"Já temos a liberação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Mas ainda aguardamos a licença ambiental e a inclusão da unidade como fabricante de origem", afirmou.

Entretanto, o grande objetivo da GE Healthcare é produzir os equipamentos de maneira local, sem ter de importar peças. Para isso, a companhia já está trabalhando em um Centro de Treinamento para engenheiros, localizado no Brasil, a ser lançado a partir de 2011. O centro será destinado à capacitação de profissionais latino-americanos.

"Começaremos com montagem de equipamentos e, enquanto isso, faremos a prospecção de fornecedores locais. Em aproximadamente três anos, acredito que 60% dos aparelhos de Raios X estarão sendo produzidos localmente", disse o gerente geral de supply chain da GE Healthcare, Phillip Griffith.

Ainda segundo Griffith, cerca de 23 fornecedores brasileiros já foram mapeados para possíveis parcerias.

Centro de Pesquisa

Além disso, a empresa anunciará, em agosto, o projeto de construção de um centro de pesquisa tecnológico no Brasil. O local está sendo definido, com base em logística, custo, entre outras variáveis.

Segundo o presidente e CEO da GE Healthcare para as Américas, Mark Vachon, essas três investidas no Brasil mostram o compromisso da empresa em relação ao País.

"Tenho acompanhado a transformação por que o Brasil está passando e ele está certamente entre os três maiores focos de investimentos para a GE", afirmou Vachon.

Portfólio

Em 2011, além de Raios X e mamógrafos, a GE Healthcare pretende expandir sua linha de produção no Brasil. Os equipamentos previstos são: PET/CT, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Sistemas de Monitoração.

Os produtos serão comercializados também no mercado exterior, apesar do grande foco ser o Brasil.