quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Construção sustentável: sinônimo de preservação ambiental e economia administrativa

Caros Leitores,


Recebi hoje e-mail de uma amiga pedindo que divulgasse em nosso Blog a realização de um evento sobre construção verde na área de saúde; pedido este que atendi prontamente, dada a relevância do tema e a seriedade da proposta.

Uma boa leitura a todos.


No dia 14 de dezembro, o Consórcio Brasileiro de Acreditação promove a palestraConstrução Sustentável e Empreendimentos Hospitalares, que tem como foco a sustentabilidade em hospitais. Para falar sobre a importância da sustentabilidade na construção civil, arquitetura hospitalar sustentável, a certificação LEED, as barreiras do mercado e o cenário ideal, o CBA convidou o arquiteto Arthur Brito e o engenheiro Marcos Casado, que apresentarão estudos de caso do Green Building Council Brasil (GBCB), entre eles, o do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, maior edifício de saúde, do mundo, a obter a certificação LEED GOLD.

Arthur Brito que é diretor de projetos da Kahn do Brasil e atou como principal planejador hospitalar para o Plano Diretor do Hospital Israelita Albert Einstein, assegura que a certificação LEED reduz significativamente o consumo de eletricidade e de água potável. “No caso do Hospital Albert Einstein, a redução no consumo de água chegou a 35% e de energia a 15%. Isto, além de um benefício para a sociedade, representa uma economia constante para o hospital”, pondera o arquiteto, que é professor do curso Aplicação de Ferramentas de Certificação Green Building para Empreendimentos Existentes.

Gerente técnico do GBCB e coordenador dos cursos de pós-graduação da instituição, Marcos Casado, ressalta que a certificação LEED exige alta eficiência energética, uso racional da água, qualidade ambiental interna, espaços sustentáveis com boa infraestrutura urbana e tecnologias ecologicamente apropriadas. Em contrapartida, destaca os benefícios na Construção Sustentável: “Temos a redução do consumo de água entre 30 e 50%, de energia, entre 20 e 30%, resíduos desviados de aterro, de 70 a 90%, e a redução de CO2 em torno de 30%. Para implantação deste conceito há um investimento maior, em torno de 2 a 7%, com uma redução do custo operacional entre 8 e 9%, o que justifica esse investimento inicial maior.”

No entanto, Brito alerta que o momento da decisão pela certificação é um fator importante para a gestão de custos. Segundo ele, o quanto antes a instituição optar por um projeto de edifício novo ou grande reforma, mais simples será sua conquista. “Se o LEED é uma opção desde o momento da escolha do terreno, antes do início dos projetos de arquitetura e engenharia, o atendimento aos seus requisitos pode ser feito sem adição de custo à obra e com enorme potencial de redução dos custos operacionais do hospital. Já se a decisão é tomada com projetos prontos, ou obra iniciada, o desafio é enorme”, assiná-la. Especialista em administração hospitalar e em sistemas de saúde, Arthur afirma ainda que a familiaridade com o processo de acreditação da JCI/CBA pode beneficiar um hospital a conquistar uma certificação LEED. “A experiência com o Hospital Israelita Albert Einstein demonstrou que a disciplina e prática documental requeridas pela acreditação JCI auxiliam no atendimento ao processo de certificação LEED.”

A palestra Construção Sustentável e Empreendimentos Hospitalares, que acontece às 14h do dia 14 de dezembro, no auditório da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, é voltada para engenheiros, arquitetos, profissionais e técnicos de saúde, e pessoas envolvidas com a proteção ao meio ambiente e a sustentabilidade. Para participar, basta doar uma lata de leite em pó ou um pacote de fraldas descartáveis nos tamanhos M ou G. As doações serão enviadas a uma instituição social para crianças. As inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo e-mail eventos@cbacred.org.br. Mais informações através dos telefones (21)3299-8241 ou 3299-8240.

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